Várzea Grande: Violência e Mistério em Mato Grosso: A Descoberta de Ossadas no Pirineu

Na manhã desta segunda-feira, 17 de Março , a Guarda Municipal de Várzea Grande fez uma descoberta alarmante ao localizar duas novas ossadas na região do Pirineu. Com estas, o número de vítimas encontradas em cemitérios clandestinos no Estado este ano sobe para pelo menos 26. A escalada da violência e a presença de grupos criminosos fazem parte de um cenário desolador que aflige Mato Grosso.
Esse caso se soma a outros dois eventos marcantes ocorridos anteriormente. Em janeiro, 12 corpos foram encontrados escondidos em uma mata em Lucas do Rio Verde, enquanto em fevereiro, outras 10 vítimas foram localizadas em Rondonópolis. O padrão de descoberta sugere uma preocupante conexão entre os desaparecimentos e a atuação de facções criminosas na região.
Os corpos recentemente descobertos em Várzea Grande levantam perguntas angustiantes. Os quatro corpos já encontrados não foram identificados até o momento, mas as investigações policiais se concentram nos desaparecimentos de Ricardo Oliveira Alves, 41 anos, e seu filho, Ryan Matos Alves, 18 anos. Ambos estão sumidos desde dezembro de 2024, e há esperanças de que as ossadas possam ser deles. Ricardo, que vivia em uma quitinete na área, e Ryan, que veio de Manaus para visitá-lo, podem ter sido vítimas de uma tragédia ligada ao crime organizado. Além disso, existe a possibilidade de que estes corpos pertençam a cinco jovens maranhenses desaparecidos desde 9 de janeiro, suspeitos de terem sido sequestrados ao chegarem para trabalhar na cidade.
Além do caso de Várzea Grande, as autoridades também estão lidando com outras descobertas perturbadoras. No dia 11 de janeiro, a polícia encontrou 12 corpos em um cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde. De acordo com a Politec, seis das vítimas já foram identificadas, incluindo pessoas de diferentes idades e nacionalidades, refletindo a diversidade de vítimas da criminalidade local. Mais recentemente, em fevereiro, outros 10 corpos foram encontrados em uma área de mata em Rondonópolis, com apenas duas identificações confirmadas até agora.
Essas tragédias não são meramente estatísticas; elas representam vidas perdidas e famílias devastadas. O aumento dos crimes violentos e a descoberta contínua de fossas comuns indicam uma crise de segurança que precisa ser urgentemente enfrentada pelas autoridades. Enquanto a comunidade aguarda respostas sobre os desaparecimentos e as identidades dos corpos encontrados, a esperança é que a justiça possa finalmente prevalecer em meio a essa onda de tristeza e mistério.
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