Juiz Mantém Prisão Preventiva de Homem Acusado de Homicídio Tentado e Porte Ilegal de Arma em Ipiranga do Norte

Na última audiência de custódia, o juiz Valter Fabrício Simioni Da Silva, da vara criminal de Sorriso, decidiu pela manutenção da prisão de um homem de 47 anos, acusado de porte ilegal de arma de fogo, homicídio tentado e ameaças. O incidente ocorreu no assentamento Rio Verde, em Ipiranga do Norte, a 151 km de Sinop, no último final de semana.
O Ministério Público se manifestou favoravelmente à conversão da prisão em flagrante para preventiva, enquanto a defesa solicitou a liberdade provisória do réu. Contudo, o juiz decidiu manter a prisão, fundamentando sua decisão na “existência de prova da materialidade do crime, bem como indícios suficientes de autoria”, conforme evidenciado no auto de prisão em flagrante. Além disso, enfatizou que a prisão preventiva é essencial para a “garantia da ordem pública e da instrução processual penal”.
O magistrado também encaminhou um ofício à corregedoria da Polícia Militar, com cópia dos autos, para investigar alegações de violência policial feitas pelo custodiado.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após uma das vítimas relatar que ele e seu irmão estavam sendo ameaçados pelo suspeito devido a um conflito de posse de terra no assentamento. Segundo a denúncia, o suspeito reivindicou que a terra pertencia a ele.
No dia do ocorrido, uma das vítimas estava em uma caminhonete quando avistou o suspeito em uma moto. Ele relatou que o acusado exibiu um revólver enquanto proferia ameaças, afirmando que “por conta das terras, iria matá-lo”. Após essa declaração, o suspeito disparou uma arma em direção à caminhonete, mas o tiro atingiu apenas o pneu do veículo. Mediante o perigo, a vítima procurou abrigo na casa de familiares e acionou a polícia.
Os policiais militares realizaram buscas na área e localizaram o suspeito próximo a uma residência, onde ele estava com a arma na cintura. Ao perceber a presença da viatura, o réu tentou se desvencilhar do revólver, jogando-o ao chão. Durante a abordagem, os agentes constataram a posse de um revólver calibre .38, municiado com quatro cartuchos.
A Polícia Militar relatou que o suspeito tentou resistir à prisão, obrigando os policiais a utilizarem um taser (arma de choque) para contê-lo. Ademais, ele teria feito ameaças tanto aos policiais quanto à vítima antes de ser conduzido à delegacia da Polícia Civil para as devidas providências legais.
Este caso ressalta a importância da atuação rigorosa da Justiça e das forças de segurança no combate à criminalidade, especialmente em situações que envolvem ameaças à vida e à integridade física das pessoas.
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