Albert Einstein vai empregar 1,6 mil em hospital de Cuiabá; parte será terceirizada

Presidente do Hospital Albert Einstein afirmou que médicos serão locais por entender a “realidade” do Estado
O novo Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá, deve gerar 1.600 postos de trabalho para profissionais da região, tanto diretamente na unidade quanto por meio de empresas terceirizadas que prestarão serviços no local. A gestão será feita pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, responsável também pelo hospital de mesmo nome em São Paulo.
Durante a assinatura do contrato de administração do hospital, nesta terça-feira (23.04), o presidente do Einstein, Sidney Klajner, afirmou que a ideia é contratar médicos e demais servidores da Grande Cuiabá pelo fato de estes profissionais entenderem a “realidade médica” de Mato Grosso.
“Nós esperamos contratar a maior parte daqueles que vão trabalhar, inclusive médicos que são da região, até porque as demandas que são da população daqui são diferentes de outros Estados”, declarou Klajner.
Segundo ele, o modelo de contratação será diverso, antecipando, por exemplo, que serviços como de alimentação, limpeza e segurança serão terceirizados, ficando sob a responsabilidade de empresas que atuam no ramo em Mato Grosso. Além disso, não descartou a possibilidade da terceirização de alguns serviços na área hospitalar.
“Toda a parte de gestão e da liderança, nós temos feito em nossas parcerias, com colaboradores que já são do Albert Einstein, e que, portanto podem trazer a cultura, a qualidade e a segurança do Einstein, em um mix que acaba se juntando na prática regional como assim acontece em outros hospitais que a gente gerencia”, disse o presidente do hospital.
Sobre os serviços médicos, Sidney Klajner detalhou que no novo Hospital Geral ofertará os seguintes: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia pediátrica, ginecologia, urologia, neurologia, neurocirurgia, pediatria, oncologia, cardiologia invasiva, entre outros, um total de 15 procedimentos.
A meta é atender por ano 32 mil pessoas, realizar 98 mil internações e 6.500 cirurgias. “Ao médio e longo prazo, nós pretendemos ter esse grau de complexidade com cirurgia robótica e transplantes”, finalizou.