Há 21 anos, Justiça estadual fortalece cidadania e direitos em Cotriguaçu

Há 21 anos, Justiça estadual fortalece cidadania e direitos em Cotriguaçu

A Comarca de Cotriguaçu completa 21 anos neste domingo (21 de dezembro) reafirmando seu papel essencial na garantia do acesso à Justiça em uma das regiões mais distantes e desafiadoras do Estado de Mato Grosso. Criada pela Lei Complementar nº 166, de 13 de abril de 2004, e instalada em 21 de dezembro do mesmo ano, a unidade judiciária é classificada como de Entrância Inicial e atua de forma decisiva na proteção de direitos e na pacificação social.

Atualmente, a comarca funciona em Vara Única e conta com uma juíza de Direito, além de uma equipe formada por seis servidores, cinco oficiais de justiça e três assessoras, que atendem a uma demanda expressiva de 3.562 processos em trâmite. A estrutura garante a continuidade dos serviços jurisdicionais mesmo diante das particularidades geográficas e sociais da região.

A jurisdição da Comarca de Cotriguaçu abrange os municípios de Cotriguaçu e Juruena, além do Distrito de Nova União, localizado a cerca de 100 quilômetros da sede.

Ao longo de sua história, a comarca também passou por diferentes gestões, conduzidas por magistrados e magistradas que contribuíram para o fortalecimento institucional da unidade, entre eles Carlos Augusto Ferrari, Wendell Karielli Simplício, Roger Augusto Bim Donega, Gabriel da Silveira Matos, Francisco Ney Gaíva, Melissa de Lima Araújo, Luiz Felipe Lara de Souza, Márcio Rogério Martins, Fabrício Sávio da Veiga Carlota, Dante Rodrigo Aranha da Silva, Juliano Hermont Hermes da Silva, Érika Cristina Camilo Camim , Raiane Santos Arteman e Gezicler Luiza Sossanovicz Artilheiro.

Entre as peculiaridades que marcam a atuação da comarca está a grande distância da capital, aproximadamente 950 quilômetros, sendo que, por muitos anos, parte do acesso era feito por estrada de terra.

A unidade também atende quatro assentamentos da reforma agrária, incluindo o PA Nova Cotriguaçu, um dos maiores do Estado, além de regiões de relevância ambiental e cultural, como a aldeia indígena Escondido, da etnia Rikbatsa, e o Parque Estadual Igarapés do Juruena. A comarca ainda faz divisa com o Estado do Amazonas, o que amplia a complexidade de sua atuação.

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