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O tuíte de Villas Bôas foi considerado uma ameaça ao Supremo Tribunal Federal (STF) por analistas políticos e historiadores. Segundo eles, o tuíte teve sucesso em seu objetivo, pois o STF não autorizou a manutenção da liberdade de Lula, que na época já havia sido condenado pelo juiz federal Sergio Moro na Operação Lava Jato. Lula acabou sendo preso no dia seguinte e foi retirado da eleição de outubro daquele ano. Ele só voltou à liberdade em 8 de novembro de 2019, recuperando seus direitos políticos em seguida.
No tuíte, Villas Bôas questionou quem realmente estava pensando no bem do país e das gerações futuras e quem estava preocupado apenas com interesses pessoais. Ele afirmou que o Exército Brasileiro compartilha o anseio de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia. O general também destacou que as Forças Armadas devem se manter afastadas da vida política nacional e se concentrar apenas em suas questões profissionais.
Apesar das declarações de Villas Bôas, nos anos seguintes ele prestigiou um governo liderado por Jair Bolsonaro, que foi alvo de repúdio por parte de várias nações do planeta. Essa postura gerou críticas e questionamentos sobre a coerência do general.
O atual comandante do Exército, Tomás Paiva, afirmou que as Forças Armadas encontraram seu caminho dentro da Constituição e devem se manter afastadas da vida política nacional. Ele ressaltou que esse é o único caminho para o país se tornar moderno e que as Forças Armadas estão empenhadas no cumprimento de sua missão constitucional, no trabalho profissional e no afastamento da política.
