Dirigentes lamentam ‘era Cezário’ relembrando tempos áureos do futebol em Mato Grosso do Sul

Dirigentes lamentam ‘era Cezário’ relembrando tempos áureos do futebol em Mato Grosso do Sul

Na tarde desta terça-feira (4), dirigentes de clubes de Mato Grosso do Sul se reuniram na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e relembraram os ‘anos áureos’ do futebol sul-mato-grossense, que ocorreram justamente antes da administração de Francisco Cezário como presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), cargo que ocupou por mais de 20 anos.

Durante os debates, houve consenso de que a gestão do futebol em Mato Grosso do Sul precisa passar por mudanças para que os clubes possam voltar a se destacar, como já aconteceu no passado, especialmente antes da ‘era Cezário’. Nas décadas de 70 e 80, diversos clubes sul-mato-grossenses figuraram entre os principais do país.

A reunião foi proposta pela Comissão Permanente de Educação, Cultura e Desporto, com o objetivo de discutir a situação e os rumos futuros do futebol sul-mato-grossense. O presidente da comissão, o deputado Rinaldo Modesto, afirmou que há urgência em reformular a gestão do futebol no estado, inclusive com a revisão do estatuto da federação.

“Que as pessoas, dentro dos critérios, com transparência, se candidatem e que venham realmente virar essa página tão ruim, tão vergonhosa, que a gente chegou com o Mato Grosso do Sul no que diz respeito ao esporte profissional”, lamentou o deputado.

Na reunião, foi informada a manutenção da assembleia extraordinária convocada pelos dirigentes de clubes, que dentre suas pautas, possui especificamente as alterações no estatuto da entidade.

“Não se sabe qual vai ser o desfecho jurídico dessa questão, mas de qualquer forma, a assembleia [dos clubes] é soberana e eles têm a prerrogativa de fazer as mudanças que realmente precisam ser feitas”, destacou o deputado.

Apesar das possibilidades de mudanças, há quem esteja esperançoso, como o presidente da Associação Atlética Portuguesa, Gilmar Ribeiro, que afirmou: “O momento agora é de esperança para o nosso futebol. A gente tem que abrir os olhos e sermos participativos. Para criticar, nós temos que entender [o estatuto]”.

Para o cronista esportivo Rodrigo Coca, a situação do futebol reflete como anda todo o esporte de Mato Grosso do Sul. “O futebol sul-mato-grossense não está na primeira divisão e nenhum esporte do Mato Grosso do Sul está na primeira divisão. Nenhuma federação está”, afirmou.

“Fui secretário de esporte em Dourados durante 6 anos, e quando assumi, os atletas dormiam no chão e comiam nas cantinas das escolas”, relembra o cronista.

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