Docentes da UFMT em greve farão caravana para Brasília em “semana decisiva” de negociações com o governo federal

Docentes da UFMT em greve farão caravana para Brasília em “semana decisiva” de negociações com o governo federal

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram organizar uma caravana para Brasília (DF) no próximo dia 13. A semana que vem é considerada decisiva nas negociações com o governo federal para que possa ser encerrada a greve dos profissionais, que teve início há 19 dias.

 

A Associações dos Docentes da UFMT (Adufmat) informou que a caravana sairá de Cuiabá, no dia 13. Também ficou definida a realização de um ato no dia 11, na capital mato-grossense, em “solidariedade à negociação dos servidores técnicos administrativos”. Além disso, a entidade indicará ao Comando Nacional de Greve o esforço para a criação da frente uma frente parlamentar mista, com vistas ao avanço das negociações.

 

Até o momento, a maioria dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeita a proposta do governo federal apresentada em maio, que previa aumento de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes, entretanto, só começariam a ser aplicados em 2025.

 

De acordo com o professor Aldi Nestor de Souza, a categoria não abre mão de um reajuste ainda em 2024, mesmo que seja apenas para compensar as perdas inflacionárias. Só Notícias apurou também que os docentes buscam mais 22% de reajuste relacionados às perdas de inflação que não foram pagas pelo Executivo até 2023.

 

Conforme a proposta rejeitada pelos professores, os índices de reajuste deixariam de ser unificados e variariam com base na categoria. Os que ganham mais teriam o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganharia o reajuste máximo de 31%. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficaria entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos, informou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

 

Para a categoria, a proposta do Governo Federal é enganosa, “pois incluiu entre os 13 e 31%, conquistas já obtidas, como os 9% de 2023, e também os percentuais que são legalmente adquiridos com os steps entre níveis de progressão”.

 

O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também está em greve. 18 unidades da instituição aderiram ao movimento. Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes, a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes

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