Justiça determina que PM envolvido em assassinato de advogado cumpra prisão temporária em escola de formação em Cuiabá

Justiça determina que PM envolvido em assassinato de advogado cumpra prisão temporária em escola de formação em Cuiabá

Heron Teixeira Pena Vieira estava foragido, mas se entregou à Polícia Civil na última sexta-feira (07)

A juíza Silvana Ferrer Arruda, do Núcleo de audiências de Custódia de Cuiabá, determinou que o sargento da Polícia Militar Heron Teixeira Pena Vieira cumpra prisão temporária na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP), em Cuiabá. Ele é acusado de envolvimento na morte do advogado Renato Nery, estava foragido, mas se entregou à Polícia Civil na tarde da última sexta-feira (7). Já o comunicado de cumprimento da prisão foi expedido nessa segunda-feira (10).

 

Heron também está impedido de manter contato com outros quatro policiais acusados de envolvimento no crime.

“Determino que o apresentado seja encaminhado para a ESFAP – Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, com a advertência de não manter contato com qualquer dos policias, em tese, envolvidos no crime pelo qual ele teve sua prisão decretada”, diz trecho da decisão dada após audiência de custódia realizada no sábado (08).

 

Na decisão, a juíza Silvana Ferrer determinou ainda que a Escola de Formação de Praças adote medidas que garantam a segurança e integridade física de Heron, considerando que ele é policial militar.

 

“Determino seja expedido ofício ao responsável pelo local para onde ele será encaminhado para que adote as medidas necessárias e imediatas visando a garantia da integridade física e da própria vida do apresentado, assegurando, inclusive, a sua permanência em local seguro, uma vez que é policial militar, e, por conta do exercício dessa função, pode ter problemas sérios com relação à sua segurança”, ressaltou a magistrada.

 

O PM é um dos alvos da Operação Office Crime – A Outra Face, deflagrada no dia 6 de março, pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os outros quatro policiais acusados de envolvimento no assassinado do advogado são Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Jorge Rodrigo Martins e Leandro Cardoso.

Todos passaram por audiência de custódia e permanecem presos.

O caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, que prestava serviços para Heron, foi apontado pela polícia como executor do crime e também está detido.

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