Mulher passa 2 dias presa e sendo espancada pelo marido em Campo Grande

Mulher passa 2 dias presa e sendo espancada pelo marido em Campo Grande

Vítima conseguiu pedir socorro após fugir enquanto o agressor dormia

Mulher de 32 anos viveu um pesadelo nas mãos do marido, de 36 anos, em Campo Grande. A vítima diz ter sido espancada por dois dias seguidos enquanto era mantida presa em casa, no bairro Estrela do Sul.

Ela se livrou das agressões após conseguir fugir e pedir socorro na base da GCM (Guarda Civil Metropolitana) da região do Segredo, na tarde deste sábado (29).

 

Socos e chutes

A vítima chegou ao local em estado de choque, com hematomas no braço, dizendo ter sido ameaçada e sofrido muitos socos no rosto, boca, além de chutes por todo o corpo.

Autor foi algemado e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Foto: divulgação / Guarda Civil Metropolitana - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Autor foi algemado e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Foto: divulgação )

O homem havia escondido as chaves da moto dela e da casa, para que ela não conseguisse sair, mas ela conseguiu escapar do local enquanto o suspeito dormia.

Diante da denúncia, os guardas foram até a residência onde ela foi mantida em cárcere e encontraram o homem bêbado, completamente descontrolado.

 

Ele xingou a vítima diversas vezes e ainda insinuou que ela teria se relacionado sexualmente com um dos guardas. Os agentes ainda foram ameaçados de morte pelo agressor.

 

Ameaça de envenenamento

Ele disse que trabalha em uma lanchonete e que irá envenená-los quando eles forem ao estabelecimento. O homem também afirmou que é usuário de cocaína.

 

Aos guardas a mulher reiterou que queria fazer uma queixa na polícia. Ela disse que chegou a acionar a PM (Polícia Militar), mas teria sido orientada a apenas registrar um boletim de ocorrência e mandar o marido ir embora para a casa de algum parente dele.

 

A reportagem questionou a PM se esse é o protocolo adotado neste tipo de caso, ou se houve algum erro por parte de quem recebeu a denúncia e aguarda retorno.

 

Por fim, o suspeito foi encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e deve responder por violência doméstica e cárcere privado, entre outros crimes.

 

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