Pedreiro em Sinop morre após uma semana internado na UPA aguardando vaga; família alega negligência

Pedreiro em Sinop morre após uma semana internado na UPA aguardando vaga; família alega negligência

A morte de Luis Carlos Gimenes, de 47 anos, após uma semana internado devido a complicações de saúde, gerou grande comoção e revolta entre familiares, especialmente sua ex-esposa, Oziane Araújo Silva. Ela se manifestou sobre a angustiante experiência vivida na UPA de Sinop, onde Luis estava internado, enfatizando a falta de atendimento adequado e a demora na transferência para um hospital regional.

Luis foi admitido na UPA no dia 29 de novembro, apresentando sintomas graves, incluindo dor intensa e cólicas nefréticas. Segundo Oziane, ele ficou esperando a transferência enquanto sua condição piorava. Ela expressou sua frustração ao relatar que as informações recebidas da equipe da UPA eram contraditórias e a deixavam angustiada, visto que a alegação de que ele estava “estável” não condizia com a gravidade de seu estado.

 

A situação se agravou a ponto de Oziane buscar ajuda da Defensoria Pública para acelerar a transferência de Luis, que finalmente ocorreu no dia 5 de dezembro. Infelizmente, ele faleceu no dia seguinte, 6 de dezembro, o que para Oziane poderia ter sido evitado se a transferência tivesse ocorrido mais cedo.

 

Em resposta ao caso, a secretária estadual de Saúde esclareceu que o pedido de transferência foi protocolado e que a transferência para o Hospital Regional só foi realizada após a disponibilização de uma vaga adequada. A Associação Saúde em Movimento, responsável pela UPA, também se manifestou, defendendo que todos os exames e cuidados necessários foram prestados a Luis durante sua internação.

 

O luto e o trauma enfrentados pela filha de 13 anos de Luis após a perda do pai foram destacados por Oziane, que se preocupa com o impacto psicológico que essa experiência terá sobre a criança, afirmando que será necessário acompanhamento psicológico.

 

O caso levanta questões importantes sobre a confiabilidade e a qualidade do atendimento nas unidades de saúde, além de evidenciar o desespero de familiares em situações críticas. A busca de Oziane por responsabilização e justiça através de um processo judicial reflete a busca por respostas e mudanças no sistema de saúde.

 

Da Redação 

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